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quinta-feira, 29 de setembro de 2005

[chuva, suor e leveza]


Aprende-se com o tempo e com o suor que cai da testa que a vida é uma grande brincadeira. Que não há arma que não caia ao chão ao avistar um sorriso, que não existe argumento poderoso o suficiente para resistir a um olhar que ri. É pela leveza da crença que tudo, na realidade, não passa de um grande teatro, onde nós criamos e recriamos personagens complexos a cada instante e para cada espelho diferente que pomos à nossa frente, que relaxamos e rimos dos absurdos e dos medos. Rimos com a vida, enfim.

Hoje eu aprendi que é pela leveza que se conquistam imensidões, que é pela leveza que quebra-se o iceberg do primeiro contato, do primeiro toque, do primeiro ‘oi’ dito em frases trêmulas. É pela leveza que os Mestres nascem, renascem, dão flores leves e de perfumes suaves ao mundo. Flores que já nascem sorrindo e pedindo por favor, me olhem e me toquem e me cheirem com leveza de alma.

Brincar de viver é fingir-se o tempo todo e olhar no alto os pássaros que voam, leves. É sentir-se como partículas suspensas no ar que percorrem mundos inteiros só porque não pesam, só porque riem, só porque não ligam se sopra o vento norte ou noroeste, ou se seu destino é, no mar, virar areia que um dia formará uma concha ou, no concreto de uma grande cidade, transformar-se em poeira que um dia será colhida por pá.

Quem sorri pouco se importa, pouco vê, pouco quer. Quem sorri, na realidade, não está nem aí para o que está diante dos olhos, mas dá um mundo pelo que está por trás da íris. Quem descobriu a leveza e o bom-humor como armas para travar a guerra com o outro, descobriu-se em um local onde só há perfumes, brisas constantes e onde o suor, essa água que escorre pela testa nos momentos em que falta a leveza e a suavidade, é apenas um sinal antigo de que o tempo das angústias já se foi.

(se é pra rir que ria largamente, com todos os dentes bem postos pra fora, se é pra rir que sejam reinventadas as risadas mais sonoras, daquelas que acordam velhas múmias egípcias fazendo-as dançar por longas horas. Se é pra sorrir que seja um sorriso todo meu, esses seus dentes brancos e pesados, lábios que se contorcem todos em espasmos de saliva que voa como fogos de artifício. Se é para sorrir, que seja sempre meu o teu sorriso, que sempre seja de mim que vem a causa, que seja sempre seu, eu, teu motivo para ser leve, sorrir dias suaves e gargalhar nossas tão guardadas alegrias.)