<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8639429\x26blogName\x3dDi%C3%A1rio+Evolutivo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://evoluirefluir.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://evoluirefluir.blogspot.com/\x26vt\x3d-7690663095198134269', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>







domingo, 2 de outubro de 2005

[primeiro um oitavo de domingo, mas ainda é sábado]

Já entramos na terceira hora de um domingo que se insinua ensolarado pelo tanto de estrelas que vejo no céu. Mais uma vez o sábado invade o domingo e sei que só sentirei que é ele que está a postos quando amanhã eu abrir meus olhos sempre preguiçosos de manhã - ou tarde – de domingo. Certamente vou me deparar com uma luz intensa pela minha janela, olhar minhas flores que crescem e encostam-se nos tijolos de vidro com uma indiferença que me faz invejá-las: seja segunda, quarta ou domingo, para elas é o mesmo sol, a mesma matéria viva que lhes dá vida. Por isso se recostam com tanto fervor nas paredes transparentes que as separam do dia lá fora e de possíveis brisas que talvez até fizessem algumas delas caírem ao chão: o amanhã da beleza de toda flor é virar pó.

Eu não me recosto nos tijolos de vidro em busca de claridade, porque admito que temo os domingos em que apenas um feixe de luz entra pelo quarto. Para se viver um domingo em plenitude é preciso derrubar as paredes - mesmo que sejam feitas de vidro e deixem esse sol filtrado entrar - e sair sem roupas nem amarras, livre, buscando brisas que nos derrubem essas flores belas que carregamos sempre em sorrisos ou olhares que emanam cheiros, jogando-as ao chão e embelezando caminhos mesmo que por alguns dias, quando o colorido dessas nossas flores, pela falta que sentem de nós, se transforma em cor de cinza, retornando ao nada de onde vieram e de onde vêm todos os mesmos domingos que produzem tanta brisa e tanta luz.