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sábado, 1 de outubro de 2005

[o que me destes num sonho]

"Enquanto a alma me diz coisas em preto e branco, o ego ainda precisa fantasiar-se em cores para me dizer algo"
Sonhei contigo em cores. Sei disso, porque recebia das tuas mãos uma rosa que era vermelha, mas mudava de cor na medida em que eu piscava os olhos. A flor não era pra mim, mas pra esse monstro devorador que me habita.

Sonhei depois contigo em preto e branco. Nesse sonho, já não me davas nada com tuas mãos, nem com teus olhos, nem com a tua boca. Não me davas nada, nem nada se transformava. Mas ao fim do sonho – se é que sonhos têm fim -, ensaiastes um movimento de lucidez. Foi a lucidez que me destes naquele sonho em nuances de cinza.

E a tua lucidez, apesar de existir em um sonho que eu sonhava, não era um presente para mim, mas para esse Deus que nos habita.