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sábado, 6 de novembro de 2004

Super poderes



Hoje vou falar de Amor. Vou falar de Amor pela ótica do poder, da proteção. Vou falar de amor como uma arma. Não das armas que disparam contra o outro, mas arma que se rende ao outro e ao mesmo tempo se protege. Uma arma que não ataca, mas por si só dá abrigo. Uma arma que não lança contra, mas atrai para si e transforma o 'oponente' - aqui entre aspas porque para o Amor não há oponentes - pelo seu poder de transmutação.
Nos desenhos animados que envolvem personagens com super-poderes, sempre achei muito interessante a invencibilidade dos heróis. Que super-poderes são aqueles que dão aos heróis da Liga da Justiça, por exemplo, tanta invencibilidade? Quem nunca sonhou em ser um deles pelo menos um dia na vida? Pois então: podemos ser super-heróis. O Grande Poder está abundantemente disponível e facilmente accessível a todos nós. O Amor não é algo abstrato, impalpável. Amor é ação, é proatividade, é reação não-ofensiva, ou seja, aceitação. Quem ama de fato, sabe que não há nada do que se defender, porque não há nada para ser perdido. Nada se perde, há bastante de tudo. Quem entende isso, entende o que JC quis dizer ao sugerir que déssemos a outra face, quem entende isso sabe porque certas pessoas parecem inatingíveis na sua força, entende de onde vinha tanta energia em pessoas como Irmã Dulce, Chico Xavier, Madre Tereza, Gandhi. Quem entende isso sabe agora porque certas pessoas transmitem uma paz inexplicável. Quem captou este mistério agora entende aqueles momentos de felicidade e emoção inexplicáveis ou de alegrias-sem-razão-de-ser-aparente que nos invade em certos momentos da vida (porque todo mundo já experimentou, pelo menos uma vez na vida, esse Amor com letra maiúscula de que falo aqui). Quem não só sentiu, mas de fato experimentou nem que seja por alguns milésimos de segundo esse Amor, sabe o que é ter super-poderes. Já se sentiu inabalável, invencível, poderoso, mas acima de tudo extremamente humano. Esse é o paradoxo do Amor. Quanto mais invencíveis, mais humanos, mais humildes. E nesse paradoxo mora o segredo dessa arma poderosa. No estágio de evolução em que a maioria de nós estamos, o Amor e o Poder são tidos como incompatíveis. Para a grande maioria de nós, seres de visão ainda estreita, é muito difícil entender que o Amor abre mão do Poder para de fato possuí-lo. Porque alguém já disse um dia que amar "é um dar-se de graça" (...).
Os super-heróis que confundiram o Poder com o Amor, ou foram incapazes de viver no paradoxo, se tornaram vilões. E nós nos tornamos vilões de nós mesmos quando tentamos aprisionar, deter, limitar o Amor. Quem aprisiona, detem e limita o outro não está de fato amando o outro. Está, através do Medo, se protegendo do mundo, ao invés de, através do Amor, proteger o mundo. Isso é o que um super-herói de verdade faria.