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terça-feira, 21 de dezembro de 2004

Encaixotado


Ufa, ufa, ufa. Mais ufas: ufa, ufa, ufa. Quase tive um colapso, mas acho que acabou a minha mudança. É incrível como um apartamento daquele tamanho - minúsculo - pode caber tanta tralha. Estou no processo desde sábado, e mesmo assim não consigo terminar a mudança. Acabou. Quer dizer, ainda falta uma mesinha lá, algumas roupinhas acolá, mas no mais, acho que acabou. Não! Ainda falta arrumar tudo aqui, no meu novo lar. Mas não: arrumo depois, não pretendo ficar aqui por mais que dois meses, não justificaria colocar tudo nos seus devidos lugares agora, para daqui a o quê, sessenta, setenta dias ter de colocar tudo de novo nas caixas?

Uma vida encaixotada

O resultado é que a minha vida agora está devidamente compartimentalizada. Em caixas. Numa caixa roupinhas de inverno, em outra, talheres, em outra CDs, em outra 'revistinhas infantis'. Minha empregada tratou de colocar uma etiqueta em cada uma delas. O difícil é saber onde está, por exemplo, o cabo-que-conecta-o-vídeo-cassete-ao-som. Não tem uma caixa só de cabos, aí é inevitável ter de procurá-lo em TODAS as caixas sem etiquetas, ou como minha diarista preferiu nomear, 'coisas gerais de Leo'. Coisas gerais? Ah tá. Não quero nem pensar quando eu precisar encontrar aquele convite pra festa que eu decidi guardar de recordação, ou aquela minha camisa azul que nunca usei, ou aquela vela decorativa linda que esperei o ano inteirinho para acender no Natal.

Uma chave em 50 caixas

Mas há situações mais estressantes. No final de 2002, quando voltei para Salvador, a situação era MUITO pior, porque, além de ter de fazer a mudança, ainda se tratava de uma mudança de cidade. Ou seja: todas as caixas deveriam estar devidamente lacradas e com endereço de destinatário e remetente. Isso implicou em hoooooraaaas de trabalho. Minha diarista de lá que o diga. Ah sim, e lá ainda tinha um fato mais agravante: Tânia era analfabeta. Mal sabia escrever o próprio nome, quanto mais etiquetar caixas. Há, há, há. Mesmo se soubesse não me pouparia de um dos maiores sustos da minha vida. O post vai ficar longo, mas vou contar: passei quase uma semana etiquetando as caixas e, na véspera da minha partida, de carro, para Salvador, marcada impreterivelmente para as 5 da manhã, eu fui até a empresa de ônibus - numa viagem que durou uns 40 minutos - para levar as caixas que embarcariam no dia seguinte, de ônibus, para cá. Não precisa dizer o quanto eu estava exaurido de cansaço e o quanto foi bom ver todas aquelas caixinhas, devidamente batizadas com meu nome - de remetente e destinatário -, arrumadinhas no depósito da empresa de ônibus, prontas para embarcar. Voltei para casa aliviado, pronto para me concentrar no próximo passo: a viagem de volta a Salvador!!! Que excitante. Chego na porta do prédio. Já passavam das 18h. Vasculho TODOS os meus bolsos. Cadê a chave do carro, cadê a chave do apartamento? Já adivinharam? Pois é. Dentro de UMA das CINQÜENTA caixas. Tive um ataque de desespero, peguei um táxi - que me custou os olhos da cara - e chego na empresa de ônibus, tremendo nas bases, com medo de que as minha caixinhas já estivessem na estrada... junto com a chave. Quer desespero maior? O armazém já tava fechado, mas com um suborno de dez reais o mineirinho da porta me deixou entrar. E aí Deus foi bom comigo. Confiei na minha intuição e na quinta caixa encontrei as benditas chaves. Ufa, ufa, ufa. Mil ufas. E acabou dando tudo certo. Dois anos depois, olha eu aqui de novo no final de uma mudança.
***
Na foto, tirada hoje, no que - espero!! - foi o último carregamento da mudança, eu Gil (meu cunhado) e Júnior, meu amigo mais que querido que me deu uma força que vocês nem imaginam. Ah sim, ontem abri um Fotoblog pra ele e ele adoraria receber visitantes. Clique aqui e faça um amigo de Leo feliz!