Quem não medita se trumbica
Não tem pra onde correr. Aonde quer que eu vá, com quem quer que eu fale, o que quer que eu leia a respeito de espiritualidade e evolução pessoal parece ser senso comum o fato de que meditar, para quem busca esse caminho, é um hábito indispensável. Se existe algo com que todos os gurus espirituais concordam é que meditar é a melhor forma de se autoconhecer e encontrar a felicidade. Parece tão simples: “sente-se numa posição confortável e tente não pensar em nada por pelo menos trinta minutos de manhã e mais trinta à noite”. Simples? Como assim? Não pensar em nada? Ha, ha, ha. Não consigo nem encontrar a tal da posição confortável, quanto mais! Mas brincadeiras à parte, é inegável que meditar é um dos caminhos para se alcançar a paz sim. Acredito muito que a realização pessoal está completamente relacionada ao descobrimento e acesso ao nosso ser interior. O diálogo com este ser se estabelece através do silêncio, do estado de ‘não-mente’. Aquele estado em que paramos de julgar, questionar; a condição em que estamos mergulhados nas incertezas e por isso com um leque imenso de possibilidades à nossa frente. Meditar é uma arte. Para poucos? Talvez sim, se você pensar que muito pouca gente se dedica de fato a ela. Mas não tenho dúvida de que é uma arte acessível a todos que se empenham. Hoje ninguém discute que quem não comunica se trumbica. Com a evolução dos nossos hábitos e com a valorização do silêncio, quem sabe um dia não vai ser senso comum que se trumbica, sim, quem não faz silêncio e medita? Namasté!