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quinta-feira, 21 de setembro de 2006

[radio days]

Vivemos na sociedade da informação. Pois bem. Com as TVs de tela plana, tela lisa, tela não-sei-mais-o-quê, internet a mil por hora e outdoors cada vez mais iluminados, minha maior e mais freqüente fonte de informações tem sido o rádio. O rádio mesmo, aquele de pilha, enorme, que carrego pra cima e pra baixo no meu carro. (Aqui vale um parêntese: depois de ter tido o CD player do meu carro roubado três vezes, desisti. Hoje carrego comigo um rádio de pilha de camelô e meu Ipod.) No meu rádio, estou sempre na sintonia da Metrópole e da Band News. Mesmo porque, no meu looooongo percurso da Paralela, seria um tédio ficar enclausurado nos meus próprios pensamentos.

Rádio é bom. No meu caso, então, nem se fala. Me diverte e me informa. Acho que rádio é para ouvir notícia, assim como DVD é para rever filme que se viu no cinema. Atribuo a esses dois meios funções bem específicas. Não tenho muita paciência de esperar a próxima música sem gostar da que estou ouvindo. E vamos concordar que as opções aqui em Salvador são péssimas. E ai, chatice por chatice, fico com as notícias, ou as tiradas hilárias das meninas da Metrópole, no ‘Aí vêm elas’, todos os dias às 15h, ou no repeteco, às 20h. Esse programa vale um post à parte. Quem assite, oops, ouve, sabe o que estou dizendo.

E rádio dá aquela familiaridade gostosa. Parece que está na genética da mídia, parece que é inerente a ele aquela sensação de família, de aconchego, de ‘te conheço’. Acho que pela falta da imagem, a imaginação voa mais alto, os ouvidos ouvem melhor, as vozes que estão ali todos os dias acabam se tornando companheiras, amigas. Deve ser essa a sensação que minha vó tinha na hora da novela.

Com o rádio dá pra se informar um pouco, é bem verdade, mas fica sempre faltando alguma coisa e ai não tem como se frustrar, no meio daquele velho engarrafamento das 18 horas, quando a gente só ouve o que seria imperdível ver. Daniela Cicarelli, por exemplo. Ainda não vi a carinha dela de orgasmo na praia espanhola. Sei que o vídeo anda rolando na net, mas sem conexão em casa, como é que eu terei a cara de pau de ver o vídeo aqui, em plena sala dos professores? Hoje as meninas do basquete perderam para a Austrália. Ouvi, mas não vi. E a cara lisa de ‘não-vi-nada’ de Lula, hoje de manhã, no Bom Dia Brasil? Essa eu não vi, mas não fez falta, que já conheço.

PS. Imperdível: pra quem gosta do Macaco Simão, na Band News, sempre às 8:30 ou 17:30, comentários e neologismos e trocadilhos e bom humor pra dar e vender.

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

[rapidinha]

Não é por falta de coisas acontecendo que ando sumido. É pelo excesso delas. E sem internet em casa, fica difícil encontrar aquele tempinho entre o banho e o jantar para escrever um post. Mas o Diário Evolutivo continua, não pára assim fácil não. Em breve estarei reconectado, pelas ondas do rádio, já que a Telemar não encontrou circuitos suficientes na minha nova residência para instalar o Velox. Por enquanto, fiquem com esse ótimo depoimento de Cristóvam Buarque, o candidato da educação, roubado do site do amigo do Rio Vermelho.
"Não é por falta de dinheiro que a educação é problemática, é por falta de prioridade. O Brasil é um país que quando resolve o problema da elite, da minoria; esquece do povo. E da educação dos filhos do rico está resolvida, não está ruim não: há escolas excelentes nesse país. E isso não é só na educação não. Isso é com saúde, isso é com transporte. Os aeroportos são ótimos, as rodoviárias são ruins. Só há duas coisas no Brasil que foram resolvidas para o povo e para a elite da mesma forma: campanha para erradicar a poliomielite e o programa de apoio às pessoas com HIV. Sabe por quê? Porque o vírus dá em rico e em pobre. Se o analfabetismo pegasse – você tocou a mão do analfabeto e ficava analfabeto de novo – não tinha mais analfabetismo no país."