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sábado, 28 de janeiro de 2006

[velhas botas]

Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem
(Los Hermanos)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

[eterno enquanto dure]

Houve um dia um poeta de mão aberta, dado, inteiro ao mundo. Um poeta que se foi, mas pretende voltar com uns centímetros a mais, mas só isso: porque mais sensibilidade, mais riso solto e um coração ainda mais generoso seriam insuportáveis para nós, meros mortais sem inspiração, que ainda sentamos no chão do tanto que ainda temos que seguir para alcançar o banquinho ao lado da menininha.

Quem não viu, perdeu.
Novas fotos no Lambe-lambe.

[responda sem pensar]




Quem é a pessoa mais importante da sua vida?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

Lá e cá


O negro continente e a cidade mais negra convivem em harmonia na Feira de São Joaquim. Os santos de lá, os santos de cá, a gente preta de lá, a gente preta de cá, as contas de lá, as contas de cá, a luz de lá, a luz de cá. A guerra de lá, a guerra de cá.

Imperdível, até o dia 19 de fevereiro.

[tua aura como cheira]

Amo esse teu cheiro que vem de dentro, esse seu cheiro que chega às tuas narinas já enfeitiçado pelo que mora dentro de ti. Amo esse cheiro que quase vejo evaporar da tua pele, sobrevoar em vôo raso as minhas narinas que aspiram com força esse odor que é só teu. Amo esse cheiro que me bem diz, que me põe deitado, tonto, desmaiado, tudo meu por um triz. Amo e por isso te peço que não deixes jamais que aprisionem em frascos, sejam grandes ou pequenos, essa essência que é só tua, e que agora tomo posse. Não mais nas prateleiras, produto esgotado, exclusivo, meu.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

[último parágrafo]

"...O relato dessa experiência visa apenas mostrar que é possível, sim, estabelecer em sala de aula um motivador para o uso da escrita. O livro didático, sem dúvida, é um grande parâmetro, um guia para muitos indispensável, mas que não pode ser enxergado como a única possibilidade. Há a criatividade do aluno, a criatividade do professor, há as nossas próprias necessidades, há os velhos paradigmas que precisam ser postos à prova. Não podemos restringir o nosso ensino ao que está no papel, ao que é de alguma forma imposto pela necessidade de termos em mãos um material didático e seguí-lo. É preciso refletir, adaptar, criar. Dar a nós mesmos asas - enquanto profissionais responsáveis pela formação de usuários de um sistema complexo – para alçarmos vôos mais altos e distantes, e aos nossos alunos ensinar que utilizar a língua, seja ela escrita ou oral, é aprender a interagir com esse mundo, aprendendo a recriá-lo."
Ufa, ufa, ufa. Parece que acabou. Acabou assim: a versão primeira está pronta e devidamente 'becapeada' em e-mails, disquetes, cd's e dois computadores, pra não correr o risco. Agora é só os orientadores revisarem, enquanto eu rezo para que tudo esteja nos conformes. No mais, agora, é lidar com os anexos, a bibliografia e as revisões técnicas.
Chega estou xôxo (é assim?) de tanto alívio e felicidade. Uhuhuhuhuh!!!!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

[todo dia]

Depois do número dezessete, dezessete vezes em cima, dezessete vezes em baixo, escova os dentes depois de levantar, acordo e depois te acordo, ok, tá acordado que não te acordo mais, mas se vem um sorriso parece então que não faz mal que eu perturbe o seu sono, eu na diagonal e você sem saber o que fazer nem para onde ir, te expulso daqui, vai, anda as tuas milhas enquanto eu refaço o acordo. Acordo, depois te acordo, vá à merda o velho acordo, que eu quero é ver esse sorriso, põe o café, grita a chaleira, aprendi a gostar de iogurte com granola com você e com você tomo mais café do que nunca, eu te ensinei uma coisa boa, e você me ensinou uma ruim, mas o iogurte engorda, eu sei, tá certo, tem coisa boa também que você me ensinou. Eu acordo, depois te acordo, ao lixo o acordo que eu quero mais é ver seu olho abrindo junto com esse sorriso que não vem depois do banho, vem é agora mesmo enquanto me recosto em você, agora quer descontar em mim e subir na minha barriga, não faça que dói, há a força da gravidade e você bem sabe disso, te cuida, senão vai toda a comida na tua cara, não teria coragem, é involuntário. Acordo, depois te acordo, ah, tinha acordo? Nem sei mais, é que esse sorriso me fez esquecer tudo, chegou a empregada, ela reza em voz alta por nós dois, Deus abençoe os ignorantes, porque nosso é o reino dos céus.

[de hojes]

Hoje o carro me deixou na mão. Hoje fechei os olhos e toquei as tuas mãos. Hoje meus olhos viajaram 497,10 milhas atrás desse teu cheiro que foi te seguindo a tantas por hora, hoje percorri de ônibus velhos quilômetros que nem mais via, apressado que sou dentro do carro, hoje tive um sonho revelador, um avião caiu e eu me salvei, ontem eu fiquei três horas no engarrafamento, ontem a cidade baixa era uma prisão onde se fazia uma festa imensa, hoje eu peguei ônibus, lembrei de pedir a mulher que me dê a bolsa que eu seguro, hoje fui liberado de um capítulo, hoje eu me deparei com a inveja e me arrependi de ter dito tanto, hoje eu quis ir à praia, mas te pus à frente de tudo e me contentei com um banho morno, hoje escrevi mil páginas e em cada toque vinha essa tua imagem semelhante, hoje esqueci da poesia e quis escrever uma prosa louca, hoje senti ódio, dor, tesão, paixão, tudo, então, me remetia a ti. Hoje eu dei um passo para trás e cortei o meu silêncio, combinei cantar no parque às onze horas, decidi ficar aqui na espera, fazendo meu mundo andar depressa para alcançar o seu sem pressa. Barriga na barriga, dente no dente, boca na boca. Horas a fio só nós dois, reduzindo a eu e tu, girando na rede, essas listas imensas do que faço sempre.

[a tua palavra]




Se é pra ir, então vá. Dance, e mostre ao mundo essa nossa felicidade.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

[tempo]

Esses são dias de muitas realizações, em várias áreas da minha vida. E para ver todos os planos bem realizados e em ação nesse ano que entra, preciso estar só, concentrado e pronto para atender às demandas que serão muitas nessas horas que seguem. Confiante e sempre muito feliz pela coragem que me é inata, sei que vou conseguir, mantendo a espinha ereta, a mente calma e trabalhando muito. É este o caminho.

Não sumi, apenas me recolhi um pouco. Continuem por perto.

domingo, 8 de janeiro de 2006

[velho porto]

De volta à velha cidade. Ainda entre as delícias do verão e as obrigações prementes do mestrado, em busca do velho equilíbrio de sempre. Mas, como sempre, embriagado pela velha fé.
(na foto, a velha cidade da Bahia, como nenhum de nós nunca viu - mais fotos aqui]

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

[construção]

A visão é de um prédio em construção, arestas a aparar, tijolos à vista, e eu o único engenheiro, o único possível futuro morador, o único responsável, o único que vê o prédio por fora, por dentro e o conhece como ninguém. Por conhecê-lo tão bem, reconheço bem as arestas, o sonho que representa, e se às vezes o olho com esses olhos de menino-sonhador, em direção a sua verticalidade que, eu sei, nunca será suficiente para chegar aos céus, é porque foi esse sonho que me deu forças até aqui. Mas como não é o céu que desejo - esse céu inalcançável só me serve de inspiração - ponho-me de pés bem fincados no solo, e olho o relógio a cada hora, pedindo a Deus que mande mais cimento, agora as tintas e por fim a fita vermelha, pronta para ser cortada no dia 21 do mês que vem.
Fase final da dissertação, gente. Rezem por mim.

[mais do mesmo pra quem gostou]





Feira de São Joaquim by Leo Costa - Junho 2005

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

[amnésias]


O que me disseste porém
Quando naquele entretanto

(tão meu, no entanto)
Era tanto de nós

Naquele mas
De anos atrás,
Que mesmo disseste?

O que me disseste contudo
Eu, mudo
Tu, tudo.
O que me disseste no entanto,
Portanto, já foi.

Já me calaste
(Pondo uma conjunção que de tão adversativa não rima com nada e que faz essa sentença inteira soar japonês )
De quem veio porém,
- Esqueci, meu bem.
O que disseste foi-se em um dia, contudo, porém...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

[ver com a alma]

É que de dentro dessa aparente desorganização e feiúra,
existe uma beleza tão escondida,
que só se vê com os olhos que não são estes.Feira de São Joaquim, Salvador-BA, 2005

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

[love the difference]

A diversidade me impressiona. Triste de quem não sabe admirar a diferença, o inusitado, o que não bate com seus paradigmas. Aliás, triste nós somos quando vivemos dentro de convenções antigas, quando esperamos padrões, viciamos nossos gostos ao que se repetiu uma ou duas vezes na vida, geramos expectativas, nos fechamos para o novo, e nos decepcionamos. Quase sempre.

Tenho aprendido que a vida é dinâmica - clichê, essa afirmação? -, aprendido que nada nem ninguém se repete, nada nem ninguém faz o mesmo gesto mais de uma vez na vida, o que vemos se repetindo é a ilusão do gesto que apenas se remonta à nossa frente, sempre como um indício de novidade muitas vezes imperceptível aos nossos olhos sempre tão nus, nada mais. Mas eu falava da diferença, do inusitado, da alteridade, do novo. Abrir-se a esse entendimento é abrir-se para muitas surpresas.

Quem se fecha em paradigmas, quem espera e confia em velhos padrões – por mais que eles sejam necessários para nos disciplinar e dar segurança -, perde o vôo para o paraíso antigo, onde já estão jovens que nunca envelheceram, pássaros que nunca perderam as asas, leigos sábios, senhoras antigas de batom vermelho nos lábios, restos nossos que vivem meio que à toa, ao vento, sem rumo, sem muita prudência, mas com aquele leve sorriso nos lábios, típico dos dias dessa liberdade com que tanto sonhamos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

[zero hora]

Reveillon como nunca: só duas taças de champagne, mas eu todo embriagado. Na cama antes da uma, mas eu completamente embriagado. Sem mar, sem pulinhos nas ondas, mas eu completamente embriagado. Sem beijo de mãe e de pai, mas eu completamente embriagado. Sem calor, sem um céu inteiro piscando em explosões, mas eu, meu céu, tudo em mim era uma embriaguez só.